SP registra primeira morte da América do Sul por fungo multirresistente

Data: 28.11.2018

Um novo estudo, feito por pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical da USP (Universidade de São Paulo), descreveu o primeiro caso de morte por infecção por um fungo multirresistente na América do Sul, em um paciente de 17 anos, em São Paulo. O caso aconteceu no fim do ano passado, e a pesquisa foi divulgada agora no jornal científico Transplant Infectious Disease.

O “poderoso” fungo é o Lomentospora prolificans, e costuma ser encontrado no solo, vasos de plantas, esgotos e na água poluída. Ele foi descrito pela primeira vez na literatura científica em 1974, e foi reconhecido como um invasor do corpo humano em 1984. A partir daí o fungo foi relacionado com diferentes síndromes infecciosas, que variam de acordo com a suscetibilidade do paciente e de como foi o contágio.

Na análise, os médicos explicam que em pessoas com o sistema imunológico saudável, o L. prolificans não costuma ser grave e pode estar ligado com infecções na pele, olhos e orelhas, geralmente aparecendo após uma cirurgia ou ou trauma, quando o corpo está mais fragilizado. Porém, em pacientes que têm o sistema imunológico sensível, o fungo é agressivo e, apesar de terapia antifúngica, apenas 20% dos pacientes sobrevivem.

 

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