PrEP faz novos casos de HIV de SP diminuírem 25% em apenas 2 anos.

Data: 16.12.2020

No ano de 2016, durante o 10º Congresso Paulista de Infectologia, foi realizada uma mesa redonda chamada “Profilaxia Pré-Exposição ao HIV: Sim ou Não?”, em que dois especialistas debateram os benefícios e os riscos de uma eventual implementação da PrEP no sistema público de saúde brasileiro.

O “infectologista de acusação” apresentou todas as objeções clássicas dos haters da PrEP, como por exemplo a baixa adesão que seus usuários teriam aos comprimidos, o surgimento de cepas virais resistentes aos antirretrovirais, o alto custo da sua implementação, o abandono definitivo do uso do preservativo e a decorrente explosão na incidência de outras infecções sexualmente transmissíveis.

Do outro lado, o “infectologista de defesa” se esforçou para listar todos os diversos trabalhos científicos publicados até então, evidenciando a inquestionável potência da PrEP na prevenção do HIV e a não ocorrência das objeções apontadas. Em 2016, fazia sentido existir uma seção como essa em um congresso científico, uma vez que os profissionais da saúde do Brasil ainda tinham dificuldade para se convencerem do impacto positivo que o uso da PrEP poderia ter na redução da ainda crescente incidência da infecção no país. Já hoje, isso seria inaceitável. E o argumento maior forte para essa afirmação continua sendo a cidade de São Paulo.

 

Veja a notícia completa em: https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/rico-vasconcelos/2020/12/04/prep-faz-novos-casos-de-hiv-de-sp-diminuirem-25-em-apenas-2-anos.htm