Obra atrasada no Emílio Ribas deixa hospital sem quase metade dos leitos

Data: 14.12.2018

Uma reforma que já acumula atraso de dois anos tem prejudicado o atendimento no Instituto Emílio Ribas, unidade de referência no País no atendimento a pacientes com doenças infecciosas, principalmente HIV/Aids. O corte de recursos públicos nos últimos três anos faz a obra, prevista para terminar em 2016, se arrastar até hoje. A reforma levou à desativação de quase metade dos leitos do hospital e da área de ressonância magnética, inoperante há dois anos.

O quadro ficou mais grave há dois meses, quando o aparelho de tomografia quebrou, deixando o hospital sem exames de imagem de maior precisão. O cenário fez os médicos residentes da unidade paralisarem as atividades durante a terça-feira e exigirem da direção do hospital solução para os problemas.

A direção do centro médico fez reunião com os manifestantes, expondo solução para alguns dos problemas, e marcou nova reunião com os profissionais para o dia 20. À reportagem, a direção afirmou que nenhum paciente ficou sem atendimento e planos de contingência foram criados para minimizar as consequências da reforma.

Os residentes afirmam que, além dos problemas criados pela reforma, o hospital sofre com falta de ambulâncias, medicamentos e insumos.

 

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