Filhos da hanseníase | Isolamento de vítimas da doença em hospitais-colônias obrigou uma geração a crescer longe dos próprios pais.

Data: 23.07.2018

As histórias a seguir são de pessoas que foram privadas da oportunidade de serem criadas pela mãe ou pelo pai. Algumas delas foram afastadas desse convívio logo após o nascimento, sem nem ao menos um beijo, um abraço ou uma despedida. Outros perderam o contato com os pais já um pouco mais velhos, mas ainda guardam na memória a dor do abandono. O motivo para todos foi o mesmo: a hanseníase.

A doença teve um passado marcado pelo estigma da discriminação. Isolar os afetados foi uma política obrigatória por quase 40 anos, entre as décadas de 1920 e 1960. Acabou como uma fracassada tentativa de conter o surto, apenas apenas gerando a separação para muitas famílias e nenhum efeito prático sobre a incidência da enfermidade. Impossibilitados de ter contato com os pais, esses filhos foram levados para educandários ou preventórios, sendo afastados do convívio familiar.

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https://www.uol/noticias/especiais/filhos-da-hanseniase-isolamento-doentes-tambem-afetou-uma-geracao-que-foi-obrigada-a-crescer-longe-dos-pais.htm?cmpid=copiaecola#tematico-1

Fonte: https://www.uol/noticias/especiais/filhos-da-hanseniase-isolamento-doentes-tambem-afetou-uma-geracao-que-foi-obrigada-a-crescer-longe-dos-pais.htm?cmpid=copiaecola#tematico-1