Esclerose múltipla: conscientização reforça a importância do diagnóstico

Data: 03.09.2019

No primeiro semestre de 2016, o estudante de fisioterapia Manoel Feitosa Neto, então com 21 anos, apresentou problemas de visão depois de uma cirurgia no maxilar. Após alguns exames, foi diagnosticado com esclerose múltipla no HC-UFPE (Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco), filiado à Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). “Após o início do tratamento, passei a levar uma vida normal”, enfatiza. A esclerose múltipla é uma doença neurológica inflamatória crônica. Segundo o chefe do Serviço de Neurologia do HC-UFPE, Márcio Andrade, “esta é uma doença complexa e de diagnóstico difícil. Oferecer um tratamento e acompanhamento especializado para os pacientes é muito importante”.

No tratamento, há os medicamentos imunossupressores, que reduzem a eficiência do sistema imunológico, impedindo o ataque ao sistema nervoso. Há ainda os imunomoduladores, como o tomado por Manoel Neto. Ele recebeu treinamento da equipe do HC-UFPE e aplica em si próprio, semanalmente, o medicamento distribuído gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “Tomo o medicamento e a cada cinco meses vou ao HC para acompanhamento. Fiquei internado cinco dias no hospital e minha vista direita está estabilizada, reduzida em apenas 30%”, completa.

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