ISTs nem sempre têm sintomas, como leva a crer campanha do Ministério.

Data: 04.03.2020

Nesta quinta-feira (31) o Ministério da Saúde lançou uma campanha de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) com filme que destaca as reações das pessoas ao verem fotos dos sintomas que algumas doenças provocam. O objetivo, segundo a pasta, é instigar a curiosidade dos jovens para pesquisarem imagens das mesmas na internet e, como informou o ministro Luiz Henrique Mandetta na coletiva à imprensa, fazer com que as pessoas tenham medo de não usar preservativo. “Se ver já é desagradável, imagine pegar. Sem camisinha você assume esse risco”, é o conceito enfatizado.

O problema é que muitas das ISTs são assintomáticas, ou seja, não envolvem sintomas ou eles não são identificados por quem as contrai. Em muitos casos, as manifestações aparecem semanas ou meses após o contato com o micro-organismo, o que também pode dificultar a associação com uma relação desprotegida. É justamente por isso que essas infecções são tão difíceis de ser evitadas. Segundo documento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) este ano, a cada dia há mais de 1 milhão de novos casos de ISTs curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos. As principais delas, segundo a OMS, são clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis.

 

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