Em Recife, oito entre dez casos de sífilis congênita não são notificados

Data: 09.11.2021

A subnotificação de casos de sífilis congênita em bebês e crianças chega a 80,9% na capital pernambucana, o que compromete o conhecimento real da magnitude da sífilis na cidade.

O dado é de estudo de pesquisadores da Secretaria de Saúde do Recife, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), da Fundação Joaquim Nabuco e do Instituto Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de Recife, publicado na revista “Epidemiologia e Serviços de Saúde” na quarta (25).

Para estimar as subnotificações de óbitos fetais e infantis que tiveram a sífilis congênita como causa básica ou associada em Recife, os pesquisadores cruzaram dados registrados entre 2010 e 2016 no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) e no SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade).

Os casos confirmados de sífilis congênita precisam ser, obrigatoriamente, notificados no Sinan, que é a principal fonte de dados epidemiológicos da doença. Além da subnotificação de 80,9% no Sinan, no SIM houve subnotificação de 7% das mortes relacionadas à doença.

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